terça-feira, 31 de julho de 2012

Nilcéia do Carmo Bersan Andrade

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Formação Acadêmica
1981 – 1984
Graduação de Pedagogia com  Orientação Educacional
Faculdade de Filosofia – Ciências e Letras de Colatina – ES.
1985 – Especialização em Supervisão Escolar
1986 – Pós-Graduação em Orientação Educacional
1987 -  Especialização em Inspeção Escolar
    UNIVALE (Faculdade Percival Fharquar)
    Governador Valadares – MG.
1990 – Magistério/Matérias Pedagógicas – Ensino Médio
Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras de Colatina – ES. Fundação Castelo Branco.
1992 – Pós-Graduação em Planejamento de Ensino
Associação Salgado Filho – Rio de Janeiro – RJ.
2004 a 2008 - Curso de Formação Continuada em Língua Portuguesa
Anos Iniciais – “Programa Escola Que Vale”/ CEDAC.
    São Paulo –SP. (Ministrado em GV.)
2007 a 2010 – Curso de Formação Continuada em Matemática
Anos Iniciais – “Programa Escola Que Vale”/ CEDAC.
    São Paulo –SP. (Ministrado em diversos municípios – Rodízio).
2008 – Pós-Graduação em Gestão Educacional
UNIVALE - Governador Valadares – MG.
2008 e 2009 – Curso de Formação Continuada em Matemática
Anos Iniciais – MEC em parceria com a UFRJ. RJ.

Experiência Profissional
1981/82/83/84 – Regência de turma – Anos Iniciais
E.E. Padre André Colli – Santa Rita do Ituêto – MG.
1985/86 – Orientadora Educacional – Anos Iniciais e Finais
E.E. de Goiabeira/Conselheiro Pena – MG.
E.E. Gerson de Abreu – Conselheiro Pena – MG.
1990 – Professora de  Língua Portuguesa –  Anos Finais
E.E. Polivalente – Conselheiro Pena – MG.
1991 a 1996  – Pedagoga – Anos Iniciais
E.M. Marilourdes Nunes Coelho – Governador Valadares – MG.
1996 a 2000 – Pedagoga – Anos Iniciais
E.M. Maria Elvira Nascimento – Governador Valadares –MG.    
2000 a 2005 – Pedagoga –  Anos Iniciais e Finais
E.M.  Ivo de Tassis – Governador Valadares – MG.           
2006 a 2008 – Pedagoga –  Anos Iniciais e Finais
E.M. Senador Teotônio Vilela – Governador Valadares – MG.
2009/2012 – Pedagoga com assessorias para Anos Iniciais e Finais.
Secretaria Municipal de Educação – SMED.
2007 a 2012 – Formadora em cursos para pedagogos e professores, promovidos pela SMED, na área de Matemática – Anos Iniciais, com monitoramento do “Programa Escola Que Vale”/CEDAC e do Programa Pró letramento – MEC.

Ações mais frequentes a partir de 2009, desde a implantação
da Escola em Tempo Integral:
        – Participação na implantação da Escola de Tempo Integral na maioria das escolas municipais, nas assembléias, nas discussões,  na elaboração dos cadernos temáticos, diários, cadernos pedagógicos e outros, que são de uso da secretaria de educação, das escolas, dos pedagogos e dos professores.
        – Atendimento a solicitações dos diretores, pedagogos, professores, pais, alunos e outros, com necessidades diversas.  
        – Elaboração de pautas para reuniões, encontros e outros.
        – Participação na organização de seminários, fóruns e outros eventos que  são promovidos pela SMED.
        – Assessoria às escolas municipais para:
           ◦  Orientações e auxílio aos pedagogos, na realização dos trabalhos   com os grupos sob suas coordenações.
           ◦  Informações, solicitações e auxílio aos diretores, no cumprimento de sua função de gestora administrativa e pedagógica.
            ◦ Acompanhamento dos trabalhos e dos estudos coletivos por Ano do Ciclo/Anos Iniciais e por eixos temáticos/Anos Finais.
            ◦ Análise de resultados das aprendizagens dos alunos, estudo e novas propostas para as práticas pedagógicas, junto aos pedagogos, professores e diretores.
             ◦  Propostas e auxílio na reorganização e aproveitamento de espaços educativos, necessários a uma educação mais integral.
             ◦ Propostas diversas de reorganização de turmas de alunos que necessitam de apoio pedagógico para resgatarem suas aprendizagens.
              ◦ Orientações aos professores de apoio pedagógico para trabalharem melhor as necessidades dos alunos.
              ◦ Outros.
         –   Atuações diversas, além das citadas anteriormente, de acordo com as     necessidades que surgem em minha rotina de trabalho. 
                                                                         
 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO
GOVERNADOR VALADARES – MG.
ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL

A ETI, como já e do conhecimento da maioria do povo valadarense, nasceu de uma bandeira da prefeita Elisa Costa para seu governo, no período de 2008 a 2012, e também de uma análise das necessidades sociais de nossa cidade.
Em 2009, a idéia começou a ser discutida na Secretaria de Educação, com a explanação do assunto sobre os objetivos da proposta, as atribuições de cada departamento, a elaboração e redação da proposta da ETI, os encaminhamentos a serem feitos, o acompanhamento as escolas e outros compromissos que deveriam ser assumidos pelas equipes da secretaria. Para suporte e segurança na condução e comprometimento com tantas novidades e responsabilidades, a secretaria contratou o sociólogo e educador, Ruda Ricci, conhecedor do teor do projeto e com experiências ricas para orientar as equipes, com encontros e assessorias. O caminho percorrido junto a ele foi cheio de grandes aprendizagens e aquisição de maior autonomia para enfrentar os desafios e conduzir melhor os trabalhos da rede.
Todas as equipes assumiram então suas atribuições, entre elas:
·      Elaboração dos Cadernos Temáticos, por eixo, contemplando:
◊  As diretrizes da ETI (justificativa, objetivos, reorganização do currículo para a nova proposta          e outros)
            ◊  As disciplinas agrupadas em tres eixos temáticos.
             - Comunicacao e Múltiplas Linguagens: Português – Matemática – Língua Inglesa – Artes.aj
             - Identidade e Diversidade: Historia – Ensino Religioso – Educação Física.
             - Sustentabilidade e Protagonismo: Geografia  Ciências.
           ◊ Quadro explicativo sobre as fases do desenvolvimento humano, por Ciclo.
           ◊ Quadro explicativo sobre a Tipologia de Conteúdos por Ciclos: Conceituais, Procedimentais e Atitudinais.
           ◊ Outros.
·        Participação em assembléias nas escolas do meio urbano e rural, para explicações e esclarecimentos sobre a implantação da ETI.
·       Visita/assessorias as escolas para ajudar na reorganização dos espaços e outras necessidades.
·      Busca por aluguéis de espaços/anexos para funcionamento de turmas que não poderiam ser comportadas nas escolas/sede.
·       Encontros e reuniões para estudos e discussões sobre a ETI, para ampliar os conhecimentos de toda a equipe.
·        Planejamento de pautas, preparação de materiais para a aplicação das formações continuadas.
·       Promoção de eventos para os profissionais da rede, como: seminários, fóruns e outros.
·      Outros.
De um sonho que era, a ETI  vem se tornando realidade desde 2010. Realidade com muito sacrifício das escolas municipais, onde resistência, revolta e indignação por uma boa parte de educadores, permeavam os ambientes escolares. Eles argumentavam e/ou reclamavam diante das questões listadas a seguir:
·        Implantação sem muito planejamento pelas autoridades responsáveis pelo projeto.
·        Implantação em todas as escolas, exceto, quatro urbanas e uma rural, na época. Defendiam que deveria ser de pouco a pouco, a cada ano.
·          Falta de preparação da maioria dos profissionais que seria envolvida no processo de sustentação da ETI.
·          Falta de estrutura física das escolas, mais exatamente quanto ao número de salas de aula, banheiros, sala para estudos, sala de professores, refeitórios, cantina, quadras, pátio e outras áreas necessárias para comportar uma escola em tempo integral com uma educação integral.
·         Desconforto para os professores, uma vez que seu espaço fora da sala de aula se limitava a um espaço que ficou pequeno para tantas pessoas ocuparem ao mesmo tempo.
·         Resistência dos alunos maiores de ficar na escola por um período mais extenso.
·         Uma mudança brusca nas rotinas de trabalho.
·         Um número muito grande de alunos, freqüentando a escola ao mesmo tempo.
·         Não oferecimento do almoço para os professores, justificado por lei.
·         Outros.
       Junto à proposta da ETI, veio um concurso publico realizado em janeiro de 2010, com muitas classificações e situações diversas entre os profissionais que integrariam o quadro da educação do município, entre elas o compromisso de trabalhar com a carga horária de 40 horas. Isso também causou algumas complicações, visto que muitos já eram portadores de um cargo efetivo ou de um contrato no estado ou na própria rede. Logo também, a secretaria municipal colocou em evidência, uma lei, publicada em 2002, na gestão anterior do PT,  na qual, consta a alteração da jornada do professor, de 15 horas/aula para 18 horas/aula, ou seja, de 18 modulos passou para 22 modulos de 50 minutos cada, para serem trabalhados diretamente com o aluno. Dessa forma, para o professor dar conta dessa carga horária, precisava então trabalhar de 2ª a 6ª feiras, de modo que não teria mais o privilegio da folga semanal e que às vezes, trabalharia o 6º horário. Houve insatisfação geral entre os envolvidos, acompanhados do sindicato dos professores. Houve reivindicações, paralisações, greves e outras manifestações.
     Hoje, 2012, muitas dessas questões já foram resolvidas, outras amenizadas, outras adequadas. A secretaria tem lutado muito por melhorias físicas, junto aos diretores. Tem buscado por espaços/anexos e também por recursos e estratégias que ajudem no melhor funcionamento da ETI. Tem oferecido formações pedagógicas para pedagogos e professores de anos iniciais e finais, diretores e vices, e administrativas, para equipes das secretarias das escolas e de novo para diretores. Para tanto, a secretaria mantém  equipes de trabalho nas áreas pedagógica, administrativa e técnica, para dar suporte às escolas, para assumirem as formações citadas e desenvolverem outros trabalhos necessários à demanda da SMED.
        Pensando ainda em questões de maiores conhecimentos sobre o que permeia uma escola em tempo integral, a secretaria de educação buscou uma parceria com a UFMG, mais especificamente com o grupo TEIA, para oportunizar à rede, um curso para maiores conhecimentos , trocas de experiências, integração e outros que poderão contribuir para o crescimento profissional de todos que participarem.
          Atualmente, com muitos problemas já resolvidos, uma necessidade que se faz ainda muito presente aos nossos olhos, é a “condição” do professor na escola. Há que se pensar em uma política voltada para ele. É necessário cuidar de sua saúde física, mental e social, uma vez que, para compor  um quadro profissional de uma escola em tempo integral que busca a plenitude do ser humano, tem-se que ter primeiro, qualidade de vida no ambiente escolar, onde todos se sintam confortáveis e satisfeitos.

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