Formação Acadêmica
1981
– 1984
Graduação de Pedagogia com
Orientação Educacional
Faculdade de Filosofia – Ciências e Letras de Colatina – ES.
1985 – Especialização em Supervisão Escolar
1986 –
Pós-Graduação em
Orientação Educacional
1987 - Especialização em Inspeção Escolar
UNIVALE (Faculdade Percival Fharquar)
Governador
Valadares – MG.
1990 –
Magistério/Matérias Pedagógicas – Ensino Médio
Faculdade de
Filosofia,Ciências e Letras de Colatina – ES. Fundação Castelo Branco.
1992 –
Pós-Graduação em Planejamento de Ensino
Associação
Salgado Filho – Rio de Janeiro – RJ.
Anos
Iniciais – “Programa Escola Que Vale”/ CEDAC.
São Paulo –SP. (Ministrado em GV.)
Anos
Iniciais – “Programa Escola Que Vale”/ CEDAC.
São Paulo –SP. (Ministrado em diversos municípios – Rodízio).
2008 –
Pós-Graduação em
Gestão Educacional
UNIVALE - Governador Valadares – MG.
2008 e 2009 – Curso de Formação Continuada em Matemática
Anos Iniciais – MEC em parceria com a UFRJ. RJ.
Experiência
Profissional
1981/82/83/84 – Regência de turma – Anos Iniciais
E.E. Padre André Colli – Santa Rita do Ituêto – MG.
1985/86 –
Orientadora Educacional – Anos Iniciais e Finais
E.E. de
Goiabeira/Conselheiro Pena – MG.
E.E. Gerson
de Abreu – Conselheiro Pena – MG.
1990 – Professora de Língua
Portuguesa – Anos Finais
E.E. Polivalente – Conselheiro Pena – MG.
E.M. Marilourdes Nunes Coelho – Governador Valadares
– MG.
E.M. Maria Elvira Nascimento – Governador Valadares
–MG.
E.M. Ivo de
Tassis – Governador Valadares – MG.
E.M. Senador Teotônio Vilela – Governador Valadares
– MG.
2009/2012 – Pedagoga com assessorias para Anos
Iniciais e Finais.
Secretaria Municipal de Educação – SMED.
Ações
mais frequentes a partir de 2009, desde a implantação
da
Escola em Tempo
Integral :
– Participação na implantação da Escola de Tempo Integral na maioria das
escolas municipais, nas assembléias, nas discussões, na elaboração dos cadernos temáticos,
diários, cadernos pedagógicos e outros, que são de uso da secretaria de
educação, das escolas, dos pedagogos e dos professores.
– Atendimento a solicitações dos diretores, pedagogos, professores,
pais, alunos e outros, com necessidades diversas.
– Elaboração de pautas para reuniões, encontros e outros.
– Participação na organização de
seminários, fóruns e outros eventos que
são promovidos pela SMED.
– Assessoria às
escolas municipais para:
◦ Orientações e auxílio aos pedagogos, na
realização dos trabalhos com os grupos
sob suas coordenações.
◦ Informações, solicitações e auxílio aos
diretores, no cumprimento de sua função de gestora administrativa e pedagógica.
◦
Acompanhamento dos trabalhos e dos estudos coletivos por Ano do Ciclo/Anos
Iniciais e por eixos temáticos/Anos Finais.
◦
Análise de resultados das aprendizagens dos alunos, estudo e novas propostas
para as práticas pedagógicas, junto aos pedagogos, professores e diretores.
◦ Propostas e auxílio na reorganização e
aproveitamento de espaços educativos, necessários a uma educação mais integral.
◦
Propostas diversas de reorganização de turmas de alunos que necessitam de apoio
pedagógico para resgatarem suas aprendizagens.
◦ Orientações aos professores de
apoio pedagógico para trabalharem melhor as necessidades dos alunos.
◦
Outros.
– Atuações diversas, além das citadas anteriormente, de acordo com
as necessidades que surgem em minha
rotina de trabalho.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO
GOVERNADOR VALADARES – MG.
ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL
A ETI, como já e do
conhecimento da maioria do povo valadarense, nasceu de uma bandeira da prefeita
Elisa Costa para seu governo, no período de 2008 a 2012, e também de uma
análise das necessidades sociais de nossa cidade.
Em 2009, a idéia começou a
ser discutida na Secretaria de Educação, com a explanação do assunto sobre os
objetivos da proposta, as atribuições de cada departamento, a elaboração e
redação da proposta da ETI, os encaminhamentos a serem feitos, o acompanhamento
as escolas e outros compromissos que deveriam ser assumidos pelas equipes da
secretaria. Para suporte e segurança na condução e comprometimento com tantas
novidades e responsabilidades, a secretaria contratou o sociólogo e educador,
Ruda Ricci, conhecedor do teor do projeto e com experiências ricas para
orientar as equipes, com encontros e assessorias. O caminho percorrido junto a
ele foi cheio de grandes aprendizagens e aquisição de maior autonomia para
enfrentar os desafios e conduzir melhor os trabalhos da rede.
Todas as equipes assumiram então suas
atribuições, entre elas:
· Elaboração
dos Cadernos Temáticos, por eixo, contemplando:
◊ As diretrizes da ETI
(justificativa, objetivos, reorganização do currículo para a nova proposta e outros)
◊ As disciplinas agrupadas em tres
eixos temáticos.
- Comunicacao e Múltiplas
Linguagens: Português – Matemática – Língua Inglesa – Artes.aj
- Identidade e Diversidade: Historia
– Ensino Religioso – Educação Física.
- Sustentabilidade e
Protagonismo: Geografia Ciências.
◊ Quadro explicativo sobre as fases
do desenvolvimento humano, por Ciclo.
◊ Quadro explicativo sobre a
Tipologia de Conteúdos por Ciclos: Conceituais, Procedimentais e Atitudinais.
◊ Outros.
· Participação
em assembléias nas escolas do meio urbano e rural, para explicações e
esclarecimentos sobre a implantação da ETI.
· Visita/assessorias
as escolas para ajudar na reorganização dos espaços e outras necessidades.
· Busca
por aluguéis de espaços/anexos para funcionamento de turmas que não poderiam
ser comportadas nas escolas/sede.
· Encontros
e reuniões para estudos e discussões sobre a ETI, para ampliar os conhecimentos
de toda a equipe.
· Planejamento
de pautas, preparação de materiais para a aplicação das formações continuadas.
· Promoção
de eventos para os profissionais da rede, como: seminários, fóruns e outros.
· Outros.
De um
sonho que era, a ETI vem se tornando
realidade desde 2010. Realidade com muito sacrifício das escolas municipais,
onde resistência, revolta e indignação por uma boa parte de educadores,
permeavam os ambientes escolares. Eles argumentavam e/ou reclamavam diante das
questões listadas a seguir:
· Implantação
sem muito planejamento pelas autoridades responsáveis pelo projeto.
· Implantação
em todas as escolas, exceto, quatro urbanas e uma rural, na época. Defendiam
que deveria ser de pouco a pouco, a cada ano.
· Falta
de preparação da maioria dos profissionais que seria envolvida no processo de
sustentação da ETI.
· Falta
de estrutura física das escolas, mais exatamente quanto ao número de salas de
aula, banheiros, sala para estudos, sala de professores, refeitórios, cantina,
quadras, pátio e outras áreas necessárias para comportar uma escola em tempo
integral com uma educação integral.
· Desconforto
para os professores, uma vez que seu espaço fora da sala de aula se limitava a
um espaço que ficou pequeno para tantas pessoas ocuparem ao mesmo tempo.
·
Resistência
dos alunos maiores de ficar na escola por um período mais extenso.
·
Uma
mudança brusca nas rotinas de trabalho.
·
Um
número muito grande de alunos, freqüentando a escola ao mesmo tempo.
·
Não
oferecimento do almoço para os professores, justificado por lei.
·
Outros.
Junto
à proposta da ETI, veio um concurso publico realizado em janeiro de 2010, com
muitas classificações e situações diversas entre os profissionais que
integrariam o quadro da educação do município, entre elas o compromisso de
trabalhar com a carga horária de 40 horas. Isso também causou algumas
complicações, visto que muitos já eram portadores de um cargo efetivo ou de um
contrato no estado ou na própria rede. Logo também, a secretaria municipal
colocou em evidência, uma lei, publicada em 2002, na gestão anterior do
PT, na qual, consta a alteração da
jornada do professor, de 15 horas/aula para 18 horas/aula, ou seja, de 18
modulos passou para 22 modulos de 50 minutos cada, para serem trabalhados
diretamente com o aluno. Dessa forma, para o professor dar conta dessa carga
horária, precisava então trabalhar de 2ª a 6ª feiras, de modo que não teria
mais o privilegio da folga semanal e que às vezes, trabalharia o 6º horário.
Houve insatisfação geral entre os envolvidos, acompanhados do sindicato dos
professores. Houve reivindicações, paralisações, greves e outras manifestações.
Hoje,
2012, muitas dessas questões já foram resolvidas, outras amenizadas, outras
adequadas. A secretaria tem lutado muito por melhorias físicas, junto aos
diretores. Tem buscado por espaços/anexos e também por recursos e estratégias
que ajudem no melhor funcionamento da ETI. Tem oferecido formações pedagógicas
para pedagogos e professores de anos iniciais e finais, diretores e vices, e
administrativas, para equipes das secretarias das escolas e de novo para
diretores. Para tanto, a secretaria mantém
equipes de trabalho nas áreas pedagógica, administrativa e técnica, para
dar suporte às escolas, para assumirem as formações citadas e desenvolverem
outros trabalhos necessários à demanda da SMED.
Pensando
ainda em questões de maiores conhecimentos sobre o que permeia uma escola em
tempo integral, a secretaria de educação buscou uma parceria com a UFMG, mais
especificamente com o grupo TEIA, para oportunizar à rede, um curso para
maiores conhecimentos , trocas de experiências, integração e outros que poderão
contribuir para o crescimento profissional de todos que participarem.
Atualmente,
com muitos problemas já resolvidos, uma necessidade que se faz ainda muito
presente aos nossos olhos, é a “condição” do professor na escola. Há que se
pensar em uma política voltada para ele. É necessário cuidar de sua saúde
física, mental e social, uma vez que, para compor um quadro profissional de uma escola em tempo
integral que busca a plenitude do ser humano, tem-se que ter primeiro,
qualidade de vida no ambiente escolar, onde todos se sintam confortáveis e
satisfeitos.
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